Carlos Lopes Pires
Episódio 1
Desde há semanas que têm sido várias as pessoas a questionar-se sobre os auto-denominados "Monges Có-Có". Com a intenção de esclarecer tais interrogações ou simples curiosidade, e na sequência de umas mensagens trocadas com Marta Moita (que não conheço), achei por bem dizer alguma coisa sobre este assunto. É o que se segue:
Breve História dos Santos Monges Có-Có
Tudo começou em 2017. Vai fazer 21 anos (creio que em Maio) que Luís Vieira da Mota, Carlos Fernandes e Carlos Lopes Pires fundaram os “Serões Literários das Cortes”, que se realizam ao segundo sábado de cada mês. Frequentemente, cada Serão tem um tema. Num certo Serão de 2017 o tema foi “O papel das vanguardas” (creio que foi este o título). Cada qual fez o que entendeu e falou-se de muita coisa. Um dos presentes (Carlos Lopes Pires- CLP) apresentou-se com um documento intitulado “Movimento Có-Có: por uma lufada de ar fresco no ambiente literário pestilento em que vivemos”. Como a reacção dos presentes pareceu a CLP um tanto xôxa, este empolou o assunto e no dia seguinte emailou a todos os frequentadores dos Serões o que chamou “Manifesto Literário Có-Có”. Durante as semanas seguintes, duas pessoas destacaram-se pela comunhão, não só com o dito documento, mas contribuindo com pensamentos em sintonia: Pedro Jordão e Luís Vieira da Mota, que passam a comunicar entre si como um triunvirato. Assim continuou a coisa enquanto outro seranista aparecia, cada vez mais, a sintonizar-se com os referidos três: António Nunes. Os primeiros três adoptaram-no e passaram a ser quatro. Nesta altura decidem passar a semi-clandestinidade e a comunicarem por código, sempre que se referiam a assuntos do Movimento Có-Có, que passou a ser referido por “Aquilo Que Vocês Sabem” (AQVS). Foi por esta época, ainda em 2017, que fazem a primeira reunião formal e clandestina, numa pequena sala do Clube Recreativo das Cortes (o título é capaz de ser outro), estabelecendo pontos, ideias e objectivos.
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